domingo, 4 de abril de 2010

Historia de Sergio Godinho numa "noite passada"


Sérgio Godinho (Porto, 1945) é um poeta, compositor e intérprete português.
Como autor, compositor e cantor, personifica perfeitamente a sua música “O Homem dos 7 Instrumentos”. Multifacetado, representou já em filmes, séries televisivas e peças teatrais. A Dramaturgia surge com a assinatura de algumas peças de teatro assumindo-se também como realizador.
Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Com apenas 18 anos de idade parte para o estrangeiro. Primeiro destino: Suiça, onde estuda psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. Sérgio Godinho ensaiava então as suas primeiras composições, na altura em francês.
Em 1972, Sérgio apresenta um novo álbum, "Pré-Histórias", que inclui um dos temas mais emblemáticos da sua carreira: "A Noite Passada". Volta a colaborar como letrista no segundo álbum de José Mário Branco, "Margem de Certa Maneira". No ano seguinte, muda-se para o Canadá, onde integra a companhia de teatro Genesis. É neste país que Sérgio recebe a notícia do 25 de Abril. Regressa a Portugal. Já no nosso país edita o terceiro álbum de originais: "À Queima-Roupa".
Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais unânimemente aclamadas da música portuguesa - "Com Um Brilhozinho Nos Olhos", "O Primeiro Dia", "É Terça-Feira", apenas para citar três.
Em 1983, no seu álbum "Coincidências", incluiu temas compostos em parceria com alguns dos mais reputados músicos brasileiros - nomes como Chico Buarque, Ivan Lins ou Milton Nascimento - algo até então inédito na produção musical portuguesa.
Nos seis anos que se seguiram, Sérgio Godinho gravou mais três álbuns de originais - "Salão de Festas", "Na Vida Real" e "Aos Amores" tendo entre outras actividades realizado centenas de espectáculos pelo país e no estrangeiro, actuando em algumas das mais famosas salas de espectáculos portuguesas.
Em 1990 voltou à música com o espectáculo "Sérgio Godinho, Escritor de Canções", onde revisitou as suas músicas sob uma nova perspectiva - apenas dois músicos acompanhantes e num auditório mais pequeno, neste caso o Instituto Franco-Português, onde fez 20 espectáculos de grande êxito. Desses espectáculos saíu o álbum ao vivo "Escritor de Canções".
Em Novembro de 1995 é editado o disco "Noites Passadas" que foi gravado ao vivo em três espectáculos realizados no Teatro S. Luiz em Novembro de 1993 e no Coliseu de Lisboa em Novembro de 1994. Foram espectáculos que alcançaram grande êxito, tendo o Coliseu sido considerado um dos melhores espectáculos de sempre da carreira de Sérgio Godinho, alcançando um enorme sucesso de crítica e público.
Em Junho de 1997 é editado o disco "Domingo no Mundo", disco que conta com a participação de músicos e arranjadores de diferentes áreas musicais: (Pop, Rock, Popular, Erudita, Jazz).
Este disco foi apresentado com enorme êxito no teatro Rivoli do Porto e no Coliseu de Lisboa, nos espectáculos de nome "Godinho no mundo".
Em 1998 foi editado o álbum "Rivolitz", gravado ao vivo nos espectáculos do Teatro Rivoli e no Ritz Clube, em Lisboa, com uma formação de 10 músicos no primeiro de 3 no segundo.
2001 é o ano dos 30 anos de carreira. O aniversário é marcado pela edição três CDs. Dois dos discos são lançados em 2001 (“Biografias do Amor”, uma colectânea de canções de amor e “Afinidades”, uma gravação do espectáculo em conjunto com os Clã) e o terceiro, lançado em 2003, onde Sérgio Godinho junta alguns amigos com quem partilha 15 canções. Entre muitos outros artistas participam neste disco Camané, Da Weasel, Jorge Palma, Teresa Salgueiro, Xutos e Pontapés e alguns grandes nomes da música popular brasileira.

David Fonseca


David Fonseca nasceu na cidade de Leiria em 1973. Filho de mãe professora e pai bancário, viveu em Marrazes-Leiria até ir para Lisboa. Estudou cinema, vertente de Imagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e foi aluno da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1992/94). Foi fotógrafo de moda, colaborando com diversos catálogos de moda como, por exemplo, Tom Of Finland entre outros do género. Participou em exposições colectivas e individuais.

A carreira musical de David Fonseca começou com os Silence 4, em conjunto com alguns amigos da sua terra natal. O álbum de estreia saiu em 1998 - Silence Becomes It; para grande surpresa de todos, o disco teve um enorme sucesso à escala nacional, vendendo quase 250.000 cópias (seis discos de platina). Dois anos depois, em 2000, foi lançado o segundo álbum, Only Pain Is Real, vendendo aproximadamente 100.000 cópias. Em 2002, a banda terminou.

Em 2003, David Fonseca lançou o seu primeiro álbum a solo, Sing Me Something New (disco de ouro). O primeiro single deste disco foi Someone That Cannot Love que foi tocado em simultâneo em 150 estações de rádio portuguesas, à meia noite de 10 de Março desse mesmo ano. Dois anos após o primeiro álbum , em 2005, saiu o álbum Our Hearts Will Beat As One. Na primeira semana de vendas ganhou de imediato o estatuto de disco de ouro, e foi considerado melhor álbum Pop de 2005, em Portugal, mesmo antes do ano acabar. Em Outubro de 2007 com o álbum "Dreams In Colour" voltou a dar cartas na música nacional. Para além do single Superstars, inclui também uma versão de "Rocket man" de Elton John. Essa versão teve direito a um videoclipe gravado em take único e passado de trás para a frente. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um "booklet" de 24 páginas com a reprodução de polaroids exclusivas da autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco. Em Abril de 2008 encheu o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, para dar um concerto repleto de animação, cor e luz que será lançado em DVD brevemente.

Em Janeiro de 2008, David Fonseca é eleito artista do mês na MTV.

Em Setembro de 2009, David Fonseca é nomeado para "Best Portuguese Act" nos Europe Music Awards. Contudo, perde para Xutos & Pontapés.

Em 2 de Novembro de 2009, David Fonseca lança o seu 4 álbum de originais "Between Waves", e em que este David toca na integra todos os instrumentos.


segunda-feira, 29 de março de 2010

Dying Fetus


Dying Fetus é uma banda de metal americana morte, conhecidos por sua sincera opinião política, e por ser uma das poucas bandas de death metal que seguem uma natureza política. Earlier lyrics showcased graphically gory themes. Lyrics anteriores apresentou temas graficamente categoria.

Constant line-up changes throughout the years have left John Gallagher the only remaining original member. Linha de constantes mudanças ao longo dos anos não deixaram John Gallagher o único membro da formação original. The band's sound is characterized by blast beats, complex riffing and hardcore-inspired breakdowns. O som da banda é caracterizado por blast beats, riffs complexos e hardcore-repartições inspirado. The vocals range from very low death growls to more abrasive upper-throat screams. Os vocais variam de morte muito baixo rosna para mais abrasivo garganta superior gritos.

Membros

John Gallagher - vocals, guitar (1991 - present)
John Garcia - vocal, guitarra (1991 - presente)
Sean Beasley - vocals, bass (2001 - present)
Trey Williams - drums (2007 - present)

Ex-membros
Nick Speleos - guitarra / vocal (91-93) (membro original)
Brian Latta - guitarra (94-98)
Belton Rob - bateria (93-96)
Jason Netherton - baixo / vocal (91-00) (membro original)
Kevin Talley - bateria (97-01)
"Sparky" Voyles guitarra - (99-01)
Eric Sayenga - bateria (96-97, 01-05)
Vince Matthews - voz (01-05)
Duane Timlin - drums (07)
Mike Kimball - guitar (03-07)

Álbuns
Purification through Violence (1996) Pulverizer Records
Killing on Adrenaline (1998) Morbid Records
Destroy the Opposition (2000) Relapse Records Destruir a oposição (2000) Relapse Records
Stop at Nothing (2003) Relapse Records
War of Attrition (2007) Relapse Records
Descend into Depravity (2009) Relapse Records

quinta-feira, 25 de março de 2010

Rui Veloso - o "papa" do Rock Portugues


Rui Manuel Gaudêncio Veloso (Lisboa, 30 de Julho de 1957) é um cantor, compositor e guitarrista português, embora nascido em Lisboa, mudou-se para o Porto com apenas três meses. Considerado por muitos como o Pai do Rock Português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem chamada Magara Blues.

Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.

A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante.

É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola), Porto Covo, entre tantos outros êxitos.

Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs: originais em 1996 e ao vivo em 1998.

Em 2000 é lançado a compilação O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois. É feito também um disco de tributo dedicado ao seu álbum de estreia: 20 anos depois - Ar de Rock.

Em 2003 a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino Salomé, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola. Dali houve lugar a sucessos aclamados pelo público e que hoje Rui Veloso não deixa de cantar nos seus concertos, como é o caso de O Primeiro Beijo.

Lança o álbum O Concerto Acústico ainda em 2003.

Regressa aos discos de originais, em 2005, com o disco A Espuma das Canções.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.

Ainda em 2006 cumpre os 25 Anos de Carreira, ocasião que brinda com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Concerto em que apresentou novos e velhos êxitos de "cara lavada". Concertos que levam o público à apoteose total.

Recentemente cumpriu o sonho de abrir o seu próprio estúdio: Estúdio de Vale de Lobos. Também abriu a editora Maria Records mas que durou pouco tempo.

Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema "Intervalo" que alcançou o primeiro lugar do top nacional de "airplay".

Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico.

Eminem - O artista do povo


Nasce Marshall Bruce Mathers III em 17 de outubro de 1972. Quando era pequeno, estava sempre a ser agredido por sua mãe, que era dependente de drogas, a canção "Cleanin' Out My Closet" é um referência a isso e quanto Eminem a odiava. Um dia, D'Angelo Baily jogou uma bola de neve com algo pesado no meio que atingiu a cabeça de Eminem. Teve uma hemorragia cerebral e ficou dez dias em coma. Ele até fez uma canção sobre isso, "Brain Damage".

A carreira de Eminem começou em 1983, quando o seu tio, Ronnie, que tinha a mesma idade que ele, deu-lhe um cópia de uma fita de Ice T, Reckless. Foi a partir daí que Eminem percebeu que queria ser rapper. Com dezessete anos, largou a escola e conheceu Proof, e os dois participavam de concursos de rap que eram realizados no Hip Hop Shop, em Detroit. "Assim que eu pegava no microfone ouvia vaias. Mas, depois que as pessoas ouviam minhas músicas, o pessoal ficava quieto", lembra Eminem sobre aquela época.

Em 1990, levou um tiro de uma gangue de seu bairro, mas não aconteceu nada de grave. Três anos depois, morre seu tio Ronnie, que havia cometido suicídio, com um tiro na cabeça. Algum tempo depois, juntou-se com Proof e outros quatro rappers, e formaram o grupo D12 (Dirty Dozen). No ano de 1996, ele lança o seu primeiro álbum, Infinite, o qual vende quase mil cópias. Como declarado pelo próprio, foi uma experiência para ver se a sua carreira decolaria, e foi como uma demo.

Um ano depois, participa do Scribble Jam e fica em segundo lugar, perdendo para o rapper Juice, fato que voltou a ocorrer no Rap Olympics de Los Angeles. Mesmo não vencendo, o produtor Dr. Dre interessou-se pelo rapper, sendo que Eminem então assina um contrato na gravadora de Dre, Aftermath.

Em 1998, Eminem lança The Slim Shady EP que foi como um demo antes do seu primeiro álbum comercial. De seguida começa a fazer The Slim Shady LP, o seu primeiro álbum numa grande gravadora. O primeiro single desse disco foi "Just Don't Give a Fuck". Este último teve grande sucesso, tendo sido lançado no dia 23 de fevereiro de 1999 nos Estados Unidos, sendo que o álbum ficou em terceiro lugar na Billboard por várias semanas. Em setembro, a mãe de Eminem lança um processo de 10 milhões de doláres contra ele por difamação.

O seu segundo álbum, The Marshall Mathers LP é lançado no dia 23 de maio de 2000 nos Estados Unidos. Mesmo com a carreira solo, ele continua a integrar o grupo D12, e lança em 2001 o álbum Devil's Night. Dia 18 de outubro do mesmo ano começaram as filmagens para o primeiro filme do rapper, chamado 8 Mile.

Jeff Buckley - Do inicio à morte num flash


Jeffrey Scott Buckley (Anaheim, Califórnia, 17 de novembro de 1966 — Memphis, Tennessee, 29 de Maio 1997) foi um cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Conhecido por seus dotes vocais, Buckley foi considerado pelos críticos umas das mais promissoras revelações musicais de sua época. Entretanto, Buckley morreu afogado enquanto nadava no rio Wolf, afluente do Rio Mississipi, em 1997. Seu trabalho e seu estilo único continuam sendo admirados por fãs, artistas e músicos no mundo todo.

Jeff Buckley passou a sua adolescência a ouvir diversos tipos de música como blues, rock e jazz. Após terminar o colegial, decidiu que a música seria o caminho a seguir. Com medo de ser comparado com o seu pai, Tim Buckley, em vez de cantar, Jeff decidiu inicialmente tocar guitarra, tendo ido estudar para o G.I.T (Guitar Institute of Technology). Diversas experiências vieram de seguida: Jeff trabalhou em estúdio, tocou em bandas de funk, jazz e punk e até mesmo na Banana Republic, de onde foi demitido após ter sido acusado de roubar uma T-shirt.

Em 1991, ao ser convidado para participar num show tributo a seu pai, Jeff resolveu cantar. A semelhança vocal com o pai (Tim Buckley) veio à tona nesse momento. Foi nesse tributo, também, que conheceu o ex-guitarrista da banda Captain Beefheart, Gary Lucas, que, impressionado com sua voz, decidiu convidá-lo para integrar a banda Gods and Monsters. Afiada tanto nas performances ao vivo como nas composições próprias, Gods and Monsters estava prestes a assinar com uma discográfica quando Buckley decidiu abandonar o projeto por achar que um contrato, naquele momento, restringiria as suas ambições musicais.

No ano seguinte começou a apresentar-se sozinho (voz e guitarra) num bar nova-iorquino chamado “Sin-é”. Foi no "Sin-é", segundo o próprio Jeff, onde mais tocou e gostava de tocar. Um lugar pequeno, onde as pessoas iam para conversar e não para ouvir alguém cantar músicas desconhecidas. Mas foi pela diferença que Jeff Buckley conquistou as pessoas que frequentavam o lugar. Foi nesse pequeno bar, sem palco, que um dos empresários da Columbia o viu cantar e tocar. Em outubro de 92 assinou com a Columbia Records para a gravação do seu primeiro álbum solo. Antes do álbum, Jeff decidiu fazer uma tourné pela Europa, só depois gravaria o primeiro álbum em estúdio. Nesse periodo, acordou também, lançar um Ep com 5 músicas, gravadas no "Sin-é".

“Grace” chegou às lojas em agosto de 1994 e foi imediatamente aclamado pela crítica e por artistas como Paul McCartney, Chris Cornell, Bono Vox (“Jeff Buckley é uma gota cristalina num oceano de ruídos”) e Jimmy Page (“Quando o Plant e eu vimos ele tocando na Austrália, ficamos assustados. Foi realmente tocante”). Apesar disso e de uma longa tourné de dois anos “Grace” vendeu muito menos do que o esperado. A música de Buckley era considerada leve demais para as rádios alternativas e pouco comercial para as rádios FM.

Em 1996, começou a trabalhar no seu segundo álbum e, contrariando a sua gravadora, que queria um disco mais comercial, chamou Tom Verlaine, do grupo Television, para a produção. Quando as gravações estavam prestes a encerrar, Jeff, insatisfeito com o resultado, decidiu que o material não deveria ser lançado e, assim, começou a compor novas canções. Foi o que fez até Maio de 97, quando finalmente chamou os colegas da sua banda para começar as gravações em Memphis, cidade onde morava na época.

No dia 29 de Maio de 1997, helicópteros sobrevoavam o Wolf River em busca duma pessoa que ali havia desaparecido. Segundo o relato do amigo Keith Foti, Jeff Buckley resolveu parar para nadar naquele rio antes de se encontrar com a sua banda. Depois de alguns minutos, Foti foi até ao carro para guardar alguns objectos, enquanto ouvia Jeff a nadar cantarolando “Whole Lotta Love”. Quando voltou, não viu mais nada. Gritou por “Jeff” por quase dez minutos e, não obtendo resposta, decidiu chamar a polícia. O corpo de Jeff Buckley foi encontrado apenas uma semana depois, dia 4 de Junho, perto da nascente do Mississippi.

O álbum póstumo, “Sketches for My Sweetheart the Drunk”, foi lançado em 1998. “Sketches” é composto por gravações que Jeff fez com Tom Verlaine, mais músicas nas quais Jeff trabalhava antes de morrer.

Em 2000, “Mystery White Boy” veio relembrar Jeff nas suas performances ao vivo.

Em 2007 surge uma compilação com os melhores êxitos de estúdio e ao vivo, este álbum contém uma versão acústica de "So Real" gravada no Japão e uma versão de "I Know It's Over" dos The Smiths nunca antes editadas.

Apesar da morte trágica, Jeff Buckley tem vindo a conquistar novos fãs. Artistas como Radiohead, Coldplay e Muse não se cansam de mencionar Jeff como uma das suas principais influências. Além disso, “Grace” é constantemente citado como um dos melhores álbuns de todos os tempos.

Buckethead


Buckethead (nascido nos EUA, em 1969, cujo o nome verdadeiro é Brian Carroll) é um guitarrista e compositor americano. Usando como marcas registradas pessoais máscara plástica branca e um balde da KFC na cabeça (daí o nome artístico), Buckethead criou um personagem misterioso. Ele é um compositor prolífico, lançou 36 álbuns solo e trabalhou em mais 50. As bandas mais conhecidas das quais ele trabalhou são Praxis, Colonel Claypool's Bucket of Bernie Brains e Guns N'Roses. Suas músicas abrangem diversos estilos musicais incluindo Thrash Metal, Funk, Eletrônica, Jazz e Música experimental.

Embora possa tocar vários instrumentos (toca baixo, banjo, violino e piano), Buckethead é melhor conhecido por tocar guitarra, caracterizado por tocar diversos estilos de forma exímia. Guitar One o apontou como o 8º lugar da lista dos "10 maiores Shredders de todos os tempos".

Mesmo que Buckethead trabalhe primeiramente como artista solo viajando os Estados Unidos com um trio, ele possui um grande currículo de colaborações com artistas famosos como Les Claypool, Tony Williams, Bootsy Collins, Bernie Worrell,Corey Taylor, Serj Tankian do System of a Down, Guns N' Roses e com Bill Laswell do Praxis.

Buckethead foi aluno de Paul Gilbert, hoje muitos o consideram melhor que seu professor. Por muito tempo imaginou-se que os dois seriam a mesma pessoa, hoje em dia essa hipótese já foi descartada e existem provas de que não são a mesma pessoa, como por exemplo datas de apresentação de Paul Gilbert e Buckethead coincidirem num mesmo dia e hora em locais diferentes ou muito distantes

Ele também já tocou ao lado de Steve Vai, nas gravações da trilha sonora para o filme O Fantasma de Marte.

Curiosamente, em meados de 2004, após ter deixado o Guns N' Roses, depois das gravações do CD Pandemonium From America(Um álbum do ator Viggo Mortensen, o Aragorn, juntamente com outros atores de Senhor dos Anéis), Ozzy Osbourne o convidou para tocar em seu novo álbum, no lugar de Zakk Wylde, porém, como critério para os show's ele deveria tocar sem sua máscara e balde, não concordando a parceria não se concretizou.

O Site Digital Dream Door apontou Buckethead como sendo o sexto melhor guitarrista de Heavy Metal/Hard Rock de todos os tempos, em uma lista de mais de cem guitarristas, também o apontou nove vezes no topo da lista dos 100 melhores solos de guitarra. Em 2000 Duelou com Paul Gilbert na guitarra, tendo sua vitória, Logo após em 2002 Duelou com Joe Satriani. Já foi eleito o melhor guitarrista do mundo seis vezes sendo essas: 1990, 1993, 1997, 2003, 2005 e 2006.