segunda-feira, 29 de março de 2010

Dying Fetus


Dying Fetus é uma banda de metal americana morte, conhecidos por sua sincera opinião política, e por ser uma das poucas bandas de death metal que seguem uma natureza política. Earlier lyrics showcased graphically gory themes. Lyrics anteriores apresentou temas graficamente categoria.

Constant line-up changes throughout the years have left John Gallagher the only remaining original member. Linha de constantes mudanças ao longo dos anos não deixaram John Gallagher o único membro da formação original. The band's sound is characterized by blast beats, complex riffing and hardcore-inspired breakdowns. O som da banda é caracterizado por blast beats, riffs complexos e hardcore-repartições inspirado. The vocals range from very low death growls to more abrasive upper-throat screams. Os vocais variam de morte muito baixo rosna para mais abrasivo garganta superior gritos.

Membros

John Gallagher - vocals, guitar (1991 - present)
John Garcia - vocal, guitarra (1991 - presente)
Sean Beasley - vocals, bass (2001 - present)
Trey Williams - drums (2007 - present)

Ex-membros
Nick Speleos - guitarra / vocal (91-93) (membro original)
Brian Latta - guitarra (94-98)
Belton Rob - bateria (93-96)
Jason Netherton - baixo / vocal (91-00) (membro original)
Kevin Talley - bateria (97-01)
"Sparky" Voyles guitarra - (99-01)
Eric Sayenga - bateria (96-97, 01-05)
Vince Matthews - voz (01-05)
Duane Timlin - drums (07)
Mike Kimball - guitar (03-07)

Álbuns
Purification through Violence (1996) Pulverizer Records
Killing on Adrenaline (1998) Morbid Records
Destroy the Opposition (2000) Relapse Records Destruir a oposição (2000) Relapse Records
Stop at Nothing (2003) Relapse Records
War of Attrition (2007) Relapse Records
Descend into Depravity (2009) Relapse Records

quinta-feira, 25 de março de 2010

Rui Veloso - o "papa" do Rock Portugues


Rui Manuel Gaudêncio Veloso (Lisboa, 30 de Julho de 1957) é um cantor, compositor e guitarrista português, embora nascido em Lisboa, mudou-se para o Porto com apenas três meses. Considerado por muitos como o Pai do Rock Português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem chamada Magara Blues.

Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.

A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante.

É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola), Porto Covo, entre tantos outros êxitos.

Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs: originais em 1996 e ao vivo em 1998.

Em 2000 é lançado a compilação O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois. É feito também um disco de tributo dedicado ao seu álbum de estreia: 20 anos depois - Ar de Rock.

Em 2003 a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino Salomé, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola. Dali houve lugar a sucessos aclamados pelo público e que hoje Rui Veloso não deixa de cantar nos seus concertos, como é o caso de O Primeiro Beijo.

Lança o álbum O Concerto Acústico ainda em 2003.

Regressa aos discos de originais, em 2005, com o disco A Espuma das Canções.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.

Ainda em 2006 cumpre os 25 Anos de Carreira, ocasião que brinda com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Concerto em que apresentou novos e velhos êxitos de "cara lavada". Concertos que levam o público à apoteose total.

Recentemente cumpriu o sonho de abrir o seu próprio estúdio: Estúdio de Vale de Lobos. Também abriu a editora Maria Records mas que durou pouco tempo.

Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema "Intervalo" que alcançou o primeiro lugar do top nacional de "airplay".

Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico.

Eminem - O artista do povo


Nasce Marshall Bruce Mathers III em 17 de outubro de 1972. Quando era pequeno, estava sempre a ser agredido por sua mãe, que era dependente de drogas, a canção "Cleanin' Out My Closet" é um referência a isso e quanto Eminem a odiava. Um dia, D'Angelo Baily jogou uma bola de neve com algo pesado no meio que atingiu a cabeça de Eminem. Teve uma hemorragia cerebral e ficou dez dias em coma. Ele até fez uma canção sobre isso, "Brain Damage".

A carreira de Eminem começou em 1983, quando o seu tio, Ronnie, que tinha a mesma idade que ele, deu-lhe um cópia de uma fita de Ice T, Reckless. Foi a partir daí que Eminem percebeu que queria ser rapper. Com dezessete anos, largou a escola e conheceu Proof, e os dois participavam de concursos de rap que eram realizados no Hip Hop Shop, em Detroit. "Assim que eu pegava no microfone ouvia vaias. Mas, depois que as pessoas ouviam minhas músicas, o pessoal ficava quieto", lembra Eminem sobre aquela época.

Em 1990, levou um tiro de uma gangue de seu bairro, mas não aconteceu nada de grave. Três anos depois, morre seu tio Ronnie, que havia cometido suicídio, com um tiro na cabeça. Algum tempo depois, juntou-se com Proof e outros quatro rappers, e formaram o grupo D12 (Dirty Dozen). No ano de 1996, ele lança o seu primeiro álbum, Infinite, o qual vende quase mil cópias. Como declarado pelo próprio, foi uma experiência para ver se a sua carreira decolaria, e foi como uma demo.

Um ano depois, participa do Scribble Jam e fica em segundo lugar, perdendo para o rapper Juice, fato que voltou a ocorrer no Rap Olympics de Los Angeles. Mesmo não vencendo, o produtor Dr. Dre interessou-se pelo rapper, sendo que Eminem então assina um contrato na gravadora de Dre, Aftermath.

Em 1998, Eminem lança The Slim Shady EP que foi como um demo antes do seu primeiro álbum comercial. De seguida começa a fazer The Slim Shady LP, o seu primeiro álbum numa grande gravadora. O primeiro single desse disco foi "Just Don't Give a Fuck". Este último teve grande sucesso, tendo sido lançado no dia 23 de fevereiro de 1999 nos Estados Unidos, sendo que o álbum ficou em terceiro lugar na Billboard por várias semanas. Em setembro, a mãe de Eminem lança um processo de 10 milhões de doláres contra ele por difamação.

O seu segundo álbum, The Marshall Mathers LP é lançado no dia 23 de maio de 2000 nos Estados Unidos. Mesmo com a carreira solo, ele continua a integrar o grupo D12, e lança em 2001 o álbum Devil's Night. Dia 18 de outubro do mesmo ano começaram as filmagens para o primeiro filme do rapper, chamado 8 Mile.

Jeff Buckley - Do inicio à morte num flash


Jeffrey Scott Buckley (Anaheim, Califórnia, 17 de novembro de 1966 — Memphis, Tennessee, 29 de Maio 1997) foi um cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Conhecido por seus dotes vocais, Buckley foi considerado pelos críticos umas das mais promissoras revelações musicais de sua época. Entretanto, Buckley morreu afogado enquanto nadava no rio Wolf, afluente do Rio Mississipi, em 1997. Seu trabalho e seu estilo único continuam sendo admirados por fãs, artistas e músicos no mundo todo.

Jeff Buckley passou a sua adolescência a ouvir diversos tipos de música como blues, rock e jazz. Após terminar o colegial, decidiu que a música seria o caminho a seguir. Com medo de ser comparado com o seu pai, Tim Buckley, em vez de cantar, Jeff decidiu inicialmente tocar guitarra, tendo ido estudar para o G.I.T (Guitar Institute of Technology). Diversas experiências vieram de seguida: Jeff trabalhou em estúdio, tocou em bandas de funk, jazz e punk e até mesmo na Banana Republic, de onde foi demitido após ter sido acusado de roubar uma T-shirt.

Em 1991, ao ser convidado para participar num show tributo a seu pai, Jeff resolveu cantar. A semelhança vocal com o pai (Tim Buckley) veio à tona nesse momento. Foi nesse tributo, também, que conheceu o ex-guitarrista da banda Captain Beefheart, Gary Lucas, que, impressionado com sua voz, decidiu convidá-lo para integrar a banda Gods and Monsters. Afiada tanto nas performances ao vivo como nas composições próprias, Gods and Monsters estava prestes a assinar com uma discográfica quando Buckley decidiu abandonar o projeto por achar que um contrato, naquele momento, restringiria as suas ambições musicais.

No ano seguinte começou a apresentar-se sozinho (voz e guitarra) num bar nova-iorquino chamado “Sin-é”. Foi no "Sin-é", segundo o próprio Jeff, onde mais tocou e gostava de tocar. Um lugar pequeno, onde as pessoas iam para conversar e não para ouvir alguém cantar músicas desconhecidas. Mas foi pela diferença que Jeff Buckley conquistou as pessoas que frequentavam o lugar. Foi nesse pequeno bar, sem palco, que um dos empresários da Columbia o viu cantar e tocar. Em outubro de 92 assinou com a Columbia Records para a gravação do seu primeiro álbum solo. Antes do álbum, Jeff decidiu fazer uma tourné pela Europa, só depois gravaria o primeiro álbum em estúdio. Nesse periodo, acordou também, lançar um Ep com 5 músicas, gravadas no "Sin-é".

“Grace” chegou às lojas em agosto de 1994 e foi imediatamente aclamado pela crítica e por artistas como Paul McCartney, Chris Cornell, Bono Vox (“Jeff Buckley é uma gota cristalina num oceano de ruídos”) e Jimmy Page (“Quando o Plant e eu vimos ele tocando na Austrália, ficamos assustados. Foi realmente tocante”). Apesar disso e de uma longa tourné de dois anos “Grace” vendeu muito menos do que o esperado. A música de Buckley era considerada leve demais para as rádios alternativas e pouco comercial para as rádios FM.

Em 1996, começou a trabalhar no seu segundo álbum e, contrariando a sua gravadora, que queria um disco mais comercial, chamou Tom Verlaine, do grupo Television, para a produção. Quando as gravações estavam prestes a encerrar, Jeff, insatisfeito com o resultado, decidiu que o material não deveria ser lançado e, assim, começou a compor novas canções. Foi o que fez até Maio de 97, quando finalmente chamou os colegas da sua banda para começar as gravações em Memphis, cidade onde morava na época.

No dia 29 de Maio de 1997, helicópteros sobrevoavam o Wolf River em busca duma pessoa que ali havia desaparecido. Segundo o relato do amigo Keith Foti, Jeff Buckley resolveu parar para nadar naquele rio antes de se encontrar com a sua banda. Depois de alguns minutos, Foti foi até ao carro para guardar alguns objectos, enquanto ouvia Jeff a nadar cantarolando “Whole Lotta Love”. Quando voltou, não viu mais nada. Gritou por “Jeff” por quase dez minutos e, não obtendo resposta, decidiu chamar a polícia. O corpo de Jeff Buckley foi encontrado apenas uma semana depois, dia 4 de Junho, perto da nascente do Mississippi.

O álbum póstumo, “Sketches for My Sweetheart the Drunk”, foi lançado em 1998. “Sketches” é composto por gravações que Jeff fez com Tom Verlaine, mais músicas nas quais Jeff trabalhava antes de morrer.

Em 2000, “Mystery White Boy” veio relembrar Jeff nas suas performances ao vivo.

Em 2007 surge uma compilação com os melhores êxitos de estúdio e ao vivo, este álbum contém uma versão acústica de "So Real" gravada no Japão e uma versão de "I Know It's Over" dos The Smiths nunca antes editadas.

Apesar da morte trágica, Jeff Buckley tem vindo a conquistar novos fãs. Artistas como Radiohead, Coldplay e Muse não se cansam de mencionar Jeff como uma das suas principais influências. Além disso, “Grace” é constantemente citado como um dos melhores álbuns de todos os tempos.

Buckethead


Buckethead (nascido nos EUA, em 1969, cujo o nome verdadeiro é Brian Carroll) é um guitarrista e compositor americano. Usando como marcas registradas pessoais máscara plástica branca e um balde da KFC na cabeça (daí o nome artístico), Buckethead criou um personagem misterioso. Ele é um compositor prolífico, lançou 36 álbuns solo e trabalhou em mais 50. As bandas mais conhecidas das quais ele trabalhou são Praxis, Colonel Claypool's Bucket of Bernie Brains e Guns N'Roses. Suas músicas abrangem diversos estilos musicais incluindo Thrash Metal, Funk, Eletrônica, Jazz e Música experimental.

Embora possa tocar vários instrumentos (toca baixo, banjo, violino e piano), Buckethead é melhor conhecido por tocar guitarra, caracterizado por tocar diversos estilos de forma exímia. Guitar One o apontou como o 8º lugar da lista dos "10 maiores Shredders de todos os tempos".

Mesmo que Buckethead trabalhe primeiramente como artista solo viajando os Estados Unidos com um trio, ele possui um grande currículo de colaborações com artistas famosos como Les Claypool, Tony Williams, Bootsy Collins, Bernie Worrell,Corey Taylor, Serj Tankian do System of a Down, Guns N' Roses e com Bill Laswell do Praxis.

Buckethead foi aluno de Paul Gilbert, hoje muitos o consideram melhor que seu professor. Por muito tempo imaginou-se que os dois seriam a mesma pessoa, hoje em dia essa hipótese já foi descartada e existem provas de que não são a mesma pessoa, como por exemplo datas de apresentação de Paul Gilbert e Buckethead coincidirem num mesmo dia e hora em locais diferentes ou muito distantes

Ele também já tocou ao lado de Steve Vai, nas gravações da trilha sonora para o filme O Fantasma de Marte.

Curiosamente, em meados de 2004, após ter deixado o Guns N' Roses, depois das gravações do CD Pandemonium From America(Um álbum do ator Viggo Mortensen, o Aragorn, juntamente com outros atores de Senhor dos Anéis), Ozzy Osbourne o convidou para tocar em seu novo álbum, no lugar de Zakk Wylde, porém, como critério para os show's ele deveria tocar sem sua máscara e balde, não concordando a parceria não se concretizou.

O Site Digital Dream Door apontou Buckethead como sendo o sexto melhor guitarrista de Heavy Metal/Hard Rock de todos os tempos, em uma lista de mais de cem guitarristas, também o apontou nove vezes no topo da lista dos 100 melhores solos de guitarra. Em 2000 Duelou com Paul Gilbert na guitarra, tendo sua vitória, Logo após em 2002 Duelou com Joe Satriani. Já foi eleito o melhor guitarrista do mundo seis vezes sendo essas: 1990, 1993, 1997, 2003, 2005 e 2006.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Syd Barrett - A Estrela que não queria ser famosa


Roger Keith Barrett (Cambridge, 6 de Janeiro de 1946 — Cambridge, 7 de Julho de 2006), conhecido por Syd Barrett, foi um dos membros fundadores, em 1965, do grupo de rock progressivo Pink Floyd.

Originalmente era o vocalista, guitarrista e principal compositor da banda Pink Floyd, principalmente no seu primeiro álbum The piper at the gates of dawn (1967). Foi também o autor dos singles "See Emily Play" e "Arnold Layne", e ainda de dois álbuns a solo. Foi também um guitarrista inovador, um dos primeiros a explorar completamente as capacidades sonoras da distorção e especialmente da recém desenvolvida máquina de eco.

Embora a sua atividade na música pop tenha sido reduzida, a sua influência nos músicos dos anos 60 (e das gerações seguintes) especialmente nos Pink Floyd, foi profunda.

À medida que a popularidade dos Floyd aumentava, assim como o consumo de drogas psicotrópicas por parte de Syd (especialmente LSD), a sua apresentação nos concertos tornava-se mais e mais imprevisível e o seu comportamento geral um estorvo para o sucesso da banda. Os problemas vieram ao de cima durante a primeira digressão do grupo pelos Estados Unidos no fim de 1967, Syd começou a ficar extremamente difícil e cada vez mais ausente; tendo essa ausência e o seu estranho comportamento começado a causar problemas ao grupo.

Numa ocasião famosa, no programa de televisão de Pat Boone, recusou-se a fingir que actuava, ficando parado, braços caídos ao longo do corpo e olhando fixamente para a câmara. Noutro incidente bem conhecido, diz-se que antes de entrar em palco Syd teria esmagado uma caixa inteira de tranquilizantes Mandrax, misturando-os com uma grande quantidade creme para o cabelo Brylcreem, depois pôs a mistura sobre a cabeça e colocou-se por debaixo dos projectores de palco; a mistura viscosa derreteu e começou a escorrer pela sua cara dando a aparência desta se estar a derreter. Outra história diz que Syd apareceu no estúdio apresentando aos colegas uma música nova chamada Have You Got It Yet. Conforme ele ia ensinando a canção ao grupo tornou-se óbvio que ele mudava os acordes cada vez que a tocava, tornando impossível a sua aprendizagem.

Tem-se afirmado que os seus problemas com a droga não teriam sido apenas da sua responsabilidade, que ele era regularmente 'doseado' (drogado sem seu conhecimento) por "amigos" que lhe davam LSD todos os dias, embora antigos amigos de Syd Barrett tenham desmentido este facto num artigo sobre Barrett publicado no The Observer em 2002.

Quaisquer que fossem as causas, o que é certo é que passados apenas dois anos da formação dos Pink Floyd, Barrett abandonou o grupo. Após ter gravado algumas partes do segundo álbum dos Pink Floyd, A saucerful of secrets em 1968 - incluindo Jugband Blues, que faz referências óbvias à sua crescente indiferença em relação à banda - Barrett foi dispensado do grupo.

A intenção original era de que Barrett continuasse a contribuir para a escrita e gravação, e como ele era o principal compositor, havia a esperança que ele desempenhasse um papel semelhante ao do líder dos Beach Boys, Brian Wilson, que apesar de ter deixado de actuar ao vivo, tinha continuado a compor para o grupo. Mas Syd cada vez contribuía menos e o seu comportamento era cada vez mais errático, de tal forma que os outros membros do grupo deixaram de convidá-lo para os concertos e sessões de gravação.

O grupo contratou um velho amigo de Cambridge, guitarrista, David Gilmour, para primeiro alargar a banda e depois substituir Syd nos concertos, mas depressa se tornou óbvio que Syd nunca mais voltaria. A transição foi fácil pelo facto de Gilmour ser capaz de ocupar o lugar de Syd (foi Gilmour quem ensinou Barrett a tocar guitarra) e que mesmo que ao seu estilo faltasse o experimentalismo atrevido pelo qual Syd era conhecido, era considerado um vocalista e compositor talentoso e um guitarrista dotado. Assim, Gilmour tornou-se um membro permanente da banda, com o baixista Roger Waters a tomar a liderança do grupo.

O declínio de Syd teve um profundo efeito na escrita de Gilmour e Waters, e o tema da doença mental e a sombra da desintegração de Syd penetrou nos três álbuns de maior sucesso dos Pink Floyd, The dark side of the moon, Wish you were here e The wall.

Syd foi-se retirando do mundo da música aos poucos, embora tivesse feito uma breve carreira a solo editando dois álbuns idiossincráticos mas bastante considerados The Madcap Laughs (1970) e Barrett (1971). A maior parte do material de ambos os álbuns terá sido escrito no seu período mais produtivo (fins de 1966 e princípio de 1967), acreditando-se que terá escrito muito pouco após ter deixado os Floyd.

O primeiro álbum apresenta fortes indícios do frágil estado de espiríto de Syd, com faixas como "Dark globe" a mostrarem claramente que, apesar de ele ter bom material para trabalhar, era praticamente incapaz de participar em algumas sessões. O segundo álbum mostra um maior esforço em conseguir um acabamento mais polido. Em ambos os álbuns Syd trabalhou com o empresário dos Floyd, Peter Jenner, com Waters, Gilmour e com membros dos Soft Machine. Syd contribuiu também para a gravação do LP "Joy of a toy" de Kevin Ayers, embora a faixa em que ele tocou guitarra, "Religious Experience (singing a song in the morning)" não fosse comercializada até 2003.

Houve algumas sessões para um terceiro álbum que foram abortadas e que segundo se consta terminaram após Syd ter atacado um empregado do estúdio que lhe apresentou umas letras escritas a vermelho, e que Syd presumindo que se tratava de contas para pagar lhe teria mordido a mão[carece de fontes?]. Syd passou muitos dos anos seguintes a pintar, e as poucas telas que ele deu ou vendeu são hoje muito valiosas. Syd continuou a pintar e muitas vezes a ouvir música, estando entre os seus favoritos os Rolling Stones, Booker T. & The MGs e compositores clássicos, não tendo dado nenhuma atenção a uma compilação dos Pink Floyd que lhe foi oferecida.

Syd continuou a sofrer de doença mental, bem como de problemas físicos provocados por uma úlcera péptica; mais recentemente foi-lhe diagnosticado diabetes. Foi ocasionalmente hospitalizado, existindo muita especulação entre os seus fãs e a imprensa sobre as causas desses internamentos. De acordo com um artigo publicado em The Observer em 2002, Syd não tomava qualquer medicação e especula-se que poderia sofrer de uma forma severa do Síndrome de Asperger. Pese o facto de Syd não ter aparecido ou falado publicamente desde 1973, o tempo não diminuiu o interesse na sua vida e obra, nem o interesse da imprensa na sua história; jornalistas e fãs continuaram a deslocar-se a Cambridge à sua procura, invadindo a sua privacidade.

O álbum de 1975 "Wish you were here" foi um tributo a Syd Barrett (que diz-se ter aparecido de surpresa numa sessão de gravação, afirmando estar pronto para trabalhar outra vez); a faixa "Shine on you crazy diamond", que abre e fecha o álbum, fala sobre Syd Barrett, conforme é reconhecido por alguns membros dos Pink Floyd. A faixa " I know where Syd Barrett lives" de Television Personalities é outro tributo bem conhecido. Supostamente, Roger Waters, usou a partida de Barrett e a sua condição, como inspiração para o álbum The dark side of the moon, assim como, terá baseado o comportamento e personalidade de 'Pink', o principal personagem do filme The Wall, na vida real de Barrett.

Em 1988 a EMI editou "Opel", um álbum de material não editado de Barrett gravado em 1970. A EMI editou também "The best of Syd Barrett - Wouldn't you miss me?" no Reino Unido em 16 de Abril de 2001 e em 11 de Setembro do mesmo ano nos EUA.

Faleceu no dia 7 de Julho de 2006, em Cambridge, aos 60 anos de idade. As causas não foram confirmadas. Especula-se que tenha morrido por complicações relacionadas com a diabetes, enfermidade da qual sofria há anos, embora o jornal inglês The Guardian diga que a causa foi cancro. Apesar de seu funeral ter sido aguardado por inúmeros fãs, somente a família esteve presente na cerimônia.

História do Album " Wish You Were Here " dos Pink Floyd

Wish You Were Here é um álbum da banda britânica de rock progressivo, Pink Floyd, de 1975.

O álbum fala sobre a ausência e em duas das suas faixas ("Welcome to the Machine" e "Have a Cigar") sobre os aspectos negativos da indústria musical. O álbum é mais melancólico que os anteriores, no entanto tem algumas notas de optimismo e alegria aqui e ali. Diz-se que a faixa que dá título ao álbum "Wish You Were Here" fala sobre o que eles pensavam ser o desmoronamento da banda enquanto tal, e é também um tributo a Syd Barrett. "Shine On You Crazy Diamond" é uma peça dividida em nove partes e uma homenagem a Syd Barrett cuja doença mental tornou impossível a sua continuidade como membro da banda. A peça começa e encerra o álbum (as partes 1 a 5 abrem e as partes 6 a 9, fecham-no). Foi reeditado com nova mistura digital em 1994 no Reino Unido e em 1997 nos Estados Unidos e no resto do mundo. Foi também reeditado em 2000 aquando da comemoração do seu 25º aniversário.

Wish You Were Here atingiu o nº 1 nas tabelas da Billboard vendendo até a data mais de seis milhões de cópias só nos Estados Unidos, onde foi galardoado com disco de ouro em 17 de Setembro de 1975 e como sêxtupla platina em 16 de Maio de 1997 pela RIAA. No mundo inteiro vendeu mais de 13 milhões cópias.

A qualidade musical do álbum é tão grande que alguns dos fãs da banda o consideram superior aos álbuns The Dark Side of the Moon e The Wall.


terça-feira, 23 de março de 2010

Historia de "Tears In Heaven" de Eric Clapton

Tears in Heaven é uma canção composta e executada por Eric Clapton. Composta juntamente com Will Jennings, a letra fala da morte trágica de seu filho, Conor. A canção faz parte do álbum Unplugged, vencedor do Grammy de 1993, pela categoria Melhor Álbum do Ano. A própria canção deu a Clapton três Grammys nesse ano, para Canção do Ano, Gravação do Ano e Melhor Performance de Voz Pop Masculina.

No dia 20 de março de 1991, às onze horas da manhã, Conor Clapton (com quatro anos e meio de idade) morreu ao cair da janela do 53º andar de um prédio de Nova York. A empregada deixou a janela parcialmente aberta, e Conor caiu no telhado de um prédio adjacente. Ao saber da morte do garoto, ela sofreu um colapso nervoso e teve de ser sedada e hospitalizada.

A morte de Conor inspirou Clapton a compor Tears in Heaven que, segundo ele, o ajudou a aceitar a perda. Nunca foi planejada sua publicação, mas foi publicada mesmo assim. A mãe de Conor, Lori Del Santo, recusou-se a escutar a canção.

Clapton desde 2004 decidiu parar de executá-la porque é muito emocional para ser executada em público. É uma das músicas mais pessoais de Clapton, mas para surpresa dele, a música virou um hit universal. Ao contrário de seus primeiros trabalhos, essa é uma das canções mais sensíveis e comoventes de Clapton.

No dia 20 de março de 1991, às onze horas da manhã, Conor Clapton (com quatro anos e meio de idade) morreu ao cair da janela do 53º andar de um prédio de Nova York. A empregada deixou a janela parcialmente aberta, e Conor caiu no telhado de um prédio adjacente. Ao saber da morte do garoto, ela sofreu um colapso nervoso e teve de ser sedada e hospitalizada.

A morte de Conor inspirou Clapton a compor Tears in Heaven que, segundo ele, o ajudou a aceitar a perda. Nunca foi planejada sua publicação, mas foi publicada mesmo assim. A mãe de Conor, Lori Del Santo, recusou-se a escutar a canção.

Clapton desde 2004 decidiu parar de executá-la porque é muito emocional para ser executada em público. É uma das músicas mais pessoais de Clapton, mas para surpresa dele, a música virou um hit universal. Ao contrário de seus primeiros trabalhos, essa é uma das canções mais sensíveis e comoventes de Clapton.




vao comentando :D